Diversos estudos no Brasil e no mundo vem sendo enviados constantemente para a OMS, alertando para os riscos de tecnologias wireless, principalmente WiFi, para a saúde, em especial, da juventude digital - a cada geração mais exposta a suas radiações. Direitos básicos como à saúde e à vida necessitam estar nas pautas da governança em tomadas de decisão, junto a comunidade científica e tecnológica, para soluções ponderáveis quando do planejamento da infraestrutura adequada de rede.

Na Mesa de Desafios para Uso Seguro e Responsável da Internet na Ed. Básica, lamenta-se a demora na infraestrutura de internet. Mas isso é uma vantagem crucial num mundo de correrias na implementação de decisões internacionais. Na França, entre outros países, muitas escolas estão retirando o WiFi, mantendo a internet utilizando cabos de rede, respeitando o Princípio de Precaução no Âmbito das Poluições Eletromagnéticas recomendado pela OMS. Direitos básicos como à saúde e à vida não podem aparecer depois da internet das coisas e da implementação irresponsável de tecnologias wireless em escolas e hospitais. Temos estudos brasileiros sobre o tema em áreas como engenharia elétrica, medicina do trabalho, direito ambiental, etc. (setor da comunidade científica e tecnológica) que podem e devem ser incluídos em encontros e debates futuros.